Passei sábado e domingo fazendo faxina, dessas de fim de ano. Separei um monte de coisas para doar seguindo meu sistema: numa mala coloco roupas, sapatos, bijoux… tudo aquilo que não gosto mais ou enjoei. Deixo lá um ano. Daí, geralmente em dezembro, faço a arrumação no closet e abro a mala, se nada me chama de volta vai tudo embora.
Tenho um armário extra na parte de fora da casa. Lá coloco tapetes, objetos, panelas… Mesma coisa, não dei falta no ano é adeus. Uma vez li sobre um método sueco de limpeza ou organização (declutter em inglês, não sei traduzir). Acho perfeito, você vai chegando nos 50 e começa a se livrar de coisas que não tem o porquê de estar na sua casa. Achei esse artigo aqui que explica bem.
Aproveitei para arrumar gavetas. Tem mais gavetas que coisa para colocar nelas aqui! Caixas de óculos, de relógio, de telefone… caixas que a gente vai guardando no -vai que eu preciso. Não precisei. Coloco a culpa no Steve Jobs por inventar embalagens impossíveis de serem jogadas foras! Com a invenção do iphone veio a onda de “encantar” o cliente. É um tal de caixa bonita para vela, xícara, faca, sapato… you name it! Se contar o tanto de embalagem inútil que produzimos num ano, dá para salvar mais tartarugas que uma década usando canudos de plástico.
Lavei roupa, lavei banheiro, passei removedor nas prateleiras da cozinha. É desconcertante para qualquer virginiana saber o quanto a gordura se apega aos móveis da cozinha. A escolha de Sofia real é: comer pastel fritinho na hora ou não ter que subir escada e esfregar loucamente a parte de cima de um armário que ninguém vê?
Pastel frito na hora é uma delícia!
tá, mas e a quinta?
A quinta-feira foi o dia que escolhi para escrever aqui. Na minha longa lista de compromissos comigo mesma tenho o Substack. Prometi que mesmo sem ninguém lendo (o que é confortante) eu toda semana vou destilar palavras em pensamentos para a posteridade que uma plataforma social nos permite.
Promessa quebrada! Junto com a de caminhar diariamente ou só beber nos finais de semana. Tenho tido muito mais facilidade em encher uma tacinha de vinho do que colocar uma legging e encarar uma hora de exercício. Culpo o calor, meu inimigo que é vencido com um chardonnay bem gelado.
Chegando aos 50 sei que promessas que faço para mim mesma serão as primeiras a ser quebradas. Por mais comprometida que eu seja, e carrego essa qualidade no topo com orgulho, sei que vou deixar aquilo que prometo a mim mesma no final da fila, justamente para não quebrar as minhas promessas com os outros. Se não escrevi aqui na semana passada e se não estou fazendo minha hora de exercícios todas as manhas foi porque estava cumprindo meu compromisso com a minha empresa. Este ano todos os meus dias são dedicados a arrumar o que deixei bagunçar por lá.
no meio de tanta cobrança a gente se paralisa
Também aprendi isso com o tempo. Então faço o máximo para estar sempre em dia com minhas obrigações, de organizar a minha casa, meu escritório e minha cabeça! Ao tirar da frente o que prioritário sobra espaço para fazer o que nem sabia que estava lá, é como arrumar o armário e descobrir aquela blusa que você ama e esqueceu que existia.
Ano que vem entro sem expectativas, não vou me comprometer com nada a mais do que já tenho feito, prometo! E claro, vou deixar claro que tenho feito muito, mas muito mesmo e tudo o que conseguir a mais é lucro 😁💲
Um beijo para quem ler, aquele abraço para quem não.





I do my big clean in January to start the year! 😀👍 My tip when cleaning out drawers--be sure to dump outdated medicines, both prescription & over-the-counter. Felix Natal e Bom Anno!